um próximo amor
pergunto, dentro de mim,
se algum dia amarei de novo como já amei.
Quem sabe eu chorei todas as vezes por isso. Com o medo de perder essa capacidade. Egoísta, somos egoístas. E eu os culpava em vão.
Pergunto,
se as escamas se condensaram depois de tanta cicatriz.
Pode ser horrível escrever, mas escrever é isso, é também visualizar o que não se faz.
Penso em escrever: abriria com uma faca de cortar pão uma brecha em minha pele seca
e deixaria um pouco sangrar para haver algo maior.
Porque há, tem que haver. Senão como que as pessoas ficam com 80 anos?
O tempo é um menino que joga bola no subúrbio.
Rio pra vida, ela ri pra mim.
se algum dia amarei de novo como já amei.
Quem sabe eu chorei todas as vezes por isso. Com o medo de perder essa capacidade. Egoísta, somos egoístas. E eu os culpava em vão.
Pergunto,
se as escamas se condensaram depois de tanta cicatriz.
Pode ser horrível escrever, mas escrever é isso, é também visualizar o que não se faz.
Penso em escrever: abriria com uma faca de cortar pão uma brecha em minha pele seca
e deixaria um pouco sangrar para haver algo maior.
Porque há, tem que haver. Senão como que as pessoas ficam com 80 anos?
O tempo é um menino que joga bola no subúrbio.
Rio pra vida, ela ri pra mim.
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