versos sorrisos
Tinha graça, seus dedos tocavam como a uma harpa.
Eu sorri e prometi que era verdadeiro. Prometia com uma voz infantil, corpo adentro que me ressoava, brincava de montar verbos e palavras dentro de mim. Verbos amontoados que sem sentido, confundem, criam portas e labirintos, diverte.
Enquanto isso, ele olhava que eu sapateava contra a parede da cama.
Eu sabia que fazia uma imagem. Parei na parte da cama que chegava a luz, luz de três da tarde, que invadia sorrateira as persianas pelo ar denso de nosso suor.
Eu sabia que ele me olhava e nesse momento eu virava imagem para ele. Me sentia leve como uma pluma. Brincava de desenhar.
Em mim sempre ficaram seus dedos. Eu os sentia como uma ponte, via pontes entre nós.
Eu sorri e prometi que era verdadeiro. Prometia com uma voz infantil, corpo adentro que me ressoava, brincava de montar verbos e palavras dentro de mim. Verbos amontoados que sem sentido, confundem, criam portas e labirintos, diverte.
Enquanto isso, ele olhava que eu sapateava contra a parede da cama.
Eu sabia que fazia uma imagem. Parei na parte da cama que chegava a luz, luz de três da tarde, que invadia sorrateira as persianas pelo ar denso de nosso suor.
Eu sabia que ele me olhava e nesse momento eu virava imagem para ele. Me sentia leve como uma pluma. Brincava de desenhar.
Em mim sempre ficaram seus dedos. Eu os sentia como uma ponte, via pontes entre nós.
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