amor platonico
Decorei uma vez todas as ruas da Selva de Pedra.
Eu tinha 16 anos, morava em laranjeiras, demorava muito o trajeto de ônibus.
Saltava em frente ao cinema, na Carlos Góis, e descia por esta mesmo até a Humberto de Campos.
Depois andava para a esquerda, em direção à praça da Cobal do Leblon, que sempre me parecia estranha, não sei porque.
Lembro da primeira vez que li o nome da rua "Fadel fadel", gravei de vez na memória.
Dali andava, pelas pequenas ruas da Selva de Pedra, edificios grandes e iguais, sons de televisão de domingo.
Entrava na Padre Achotegüi, incomparavel com a beleza de Fadel fadel, mas era aonde o acaso poderia estar. Era uma inocencia absurda.
Andava por aquela praças por horas,
e esquentava o corpo pensando nele,
podiamos nos esbarrar.
Não pensei no que diria. Era como se não fosse isso, duas vezes Fadel.
Repetição.
Pique esconde.
Ele em seu apartamento, eu a espera, rondando a rua.
Eu tinha 16 anos, morava em laranjeiras, demorava muito o trajeto de ônibus.
Saltava em frente ao cinema, na Carlos Góis, e descia por esta mesmo até a Humberto de Campos.
Depois andava para a esquerda, em direção à praça da Cobal do Leblon, que sempre me parecia estranha, não sei porque.
Lembro da primeira vez que li o nome da rua "Fadel fadel", gravei de vez na memória.
Dali andava, pelas pequenas ruas da Selva de Pedra, edificios grandes e iguais, sons de televisão de domingo.
Entrava na Padre Achotegüi, incomparavel com a beleza de Fadel fadel, mas era aonde o acaso poderia estar. Era uma inocencia absurda.
Andava por aquela praças por horas,
e esquentava o corpo pensando nele,
podiamos nos esbarrar.
Não pensei no que diria. Era como se não fosse isso, duas vezes Fadel.
Repetição.
Pique esconde.
Ele em seu apartamento, eu a espera, rondando a rua.
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