miércoles, septiembre 10, 2014

naquela mesa

Para que se lembre da próxima vez:

Pois mais uma vez, você, mulher, tomou a iniciativa e propôs o encontro. Ele, confuso, com suas horas e não trabalho, incapaz de combinar. Você propôs com medo de não se encontrarem, que fique bem claro. Pois como uma boa mulher empresarial, vende seus produtos por sexo, troca serviços por noites, e nesse caso, o serviço é caro pois a noite é boa. Erra quem pensa que o corpo comprado é o dela. Queria foder de noite e de dia com ele.

Eis que mais uma vez está aí, esperando. Pois espera porque acha que tem limites. As coisas tem limites. Não se pode fazer tudo. Já lhe entregaste o garfo, o prato, agora comer, não se pode fazer. E o que sente?

Se sente boba, tola, idiota. Sabe que no fundo não pode mais fazer essas trocas, pois sobre elas pouco sabe e pouco entende. Que o amanhã lembre deste hoje, pois não se pode ter tanto depois para uma vida tão curta.

E assim, ela se despede dele, quando apareça, que não entregará favor algum em troca de seu corpo. Não há amanhã suficiente para tanto depois.