jueves, noviembre 03, 2011

desfaz

Têm nome de cidade,
se sente dono da verdade,
gosta de rima como quem crê que existe uma ordem maior.
Vejo minha vida longe e perto de ti, que engraçado, é como se escolhesse tomar dois caminhos errados,
igualmente errados,
ou certos,
vá saber,
mas estaria com ou sem ti, e seria sim ou não feliz. Ou talvez sempre sim,
pois não resta mais nada a viver,
e se decido morrer,
é porque não sou mais.
Coisa que não deve passar,
pois assinei aos 20 tratado que dizia;
ficarei velha caduca e sozinha, não importa,
mas viverei até a última respiração do meu corpo andante. Devo a mim.
E a isso, homem nenhum me diz.