(sinopse; amanhã, argentina, 12 dias, quem sabe uruguai, motivo, monografia)
Viajar é, antes de mais nada, decidir o que valhe a pena ir junto.
Me refiro, especifico, ao ato concreto de fazer as malas.
Muitos tentam abstrair-se da tarefa, encarregando-se de tal (tentando manter um linguajar prolixo, o gerúndio, o gerúndio. Um capítulo a parte.) somente aos 5 do final do segundo tempo (eis que não entendo lhufas de futebol).
Eu sou desses muitos. Hoje, aos finalmentes da preparação de minha viagem, constato que não sei o que levar. Não sei o que me importa, mais além das obviedades do tempo mais frio (ainda que a merda do El Niño só me traga a incerteza de que quem sabe eu esteja levando pouca roupa de verão).
Pior que isso, separei uma quantidade de coisas que abarrota a minha mochila e a deixa gorda e disforme.
Ela me olha e diz; dieta.
Outra questão. Viajar é adquirir. Digo isso metafora/literalmente. Vou para comprar livros, conhecer gente, gastar dinheiro em quinquilharias e aproveitar. Para essas atividades a minha mochila deveria ter uma folga de 20% da sua capacidade física. Considerando que sou consumista e mulher(e provedora de um cartão de crédito), quem sabe 30 a 40 % de folga.
Em outras palavras, viajo em 5 horas e.. fudeu.
Tic tac, o tempo passa.
Seguindo algum provável ditado japonês, o que você não puder comprar, fotografe.