porteño

Se nao fossem pelo mullets e pelo visual Sex Pistols 3o mundo, eu estaria certa de que o homem da minha vida seria um argentino.


Quem sabe daqui a 10 anos eles entram na década de 90.
Aí sim.

viagem

(sinopse; amanhã, argentina, 12 dias, quem sabe uruguai, motivo, monografia)

Viajar é, antes de mais nada, decidir o que valhe a pena ir junto.
Me refiro, especifico, ao ato concreto de fazer as malas.
Muitos tentam abstrair-se da tarefa, encarregando-se de tal (tentando manter um linguajar prolixo, o gerúndio, o gerúndio. Um capítulo a parte.) somente aos 5 do final do segundo tempo (eis que não entendo lhufas de futebol).

Eu sou desses muitos. Hoje, aos finalmentes da preparação de minha viagem, constato que não sei o que levar. Não sei o que me importa, mais além das obviedades do tempo mais frio (ainda que a merda do El Niño só me traga a incerteza de que quem sabe eu esteja levando pouca roupa de verão).

Pior que isso, separei uma quantidade de coisas que abarrota a minha mochila e a deixa gorda e disforme.
Ela me olha e diz; dieta.

Outra questão. Viajar é adquirir. Digo isso metafora/literalmente. Vou para comprar livros, conhecer gente, gastar dinheiro em quinquilharias e aproveitar. Para essas atividades a minha mochila deveria ter uma folga de 20% da sua capacidade física. Considerando que sou consumista e mulher(e provedora de um cartão de crédito), quem sabe 30 a 40 % de folga.

Em outras palavras, viajo em 5 horas e.. fudeu.

Tic tac, o tempo passa.

Seguindo algum provável ditado japonês, o que você não puder comprar, fotografe.

dados irrelevantes

A Internet abre janelas para mundos absurdos e estranhos;

Em Buenos Aires existe um curso universitário, veja bem, de graduação, de marioneteiro(aka, teatro de títeres).


Nóssa(enfático), como que pude perder tanto tempo da minha vida estudando cinema, quando o que eu poderia ser era uma, ehn, ...

fantasmas

Meu armário bagunçado
Deixei assim antes de viajar
Agora voltei e não encontrava mais
O meu sapato favorito.

sense titol.

trêmula, Barcelona.


saturação, Barcelona.

(som: Meu mundo ficaria completo. Ducaralio.)

nota

Criança que brinca com fogo de dia
Faz xixi de noite na cama

(se engana, se engana.)

Dou-lhe uma, dou-lhe duas.

(pausa)

- Não, não aprendo.

touché

vertigem

a vontade de cair
me consome.

(som de pedra pequena caindo em ar espesso)



. o tempo só é amigo do bebê de 2 anos.
Depois ele assume que você já é adulto o suficiente.

hora da sopa

acaba de me ocorrer:

o problema da sociedade capitalista de consumo
não é a pobreza que gera na áfrica
nem os gordos que faz nos estados unidos
muito menos a globalização que alimenta.


caros, poucos, leitores, o kern da questão é;

Por que raios não me pagam para não ter que trabalhar?


Fim do momento Mafalda.

algo

Da percepção que tenho das coisas.
Algumas começam numa batida fora do ritmo
e se perdem em notas tortas
outras terminam no meio do compasso

a bateria do meu walk man já terminou
na última música.

(analogias fracas para um tema óbvio)

certo que, no final, aquele sinal
dois pontos:

uma vez mais.

(mas dessa vez em fá maior, civúplê.)



PS: não vou ser pessimista, verdade que certas melodias logram sair da introdução.

PS2: a produção é mais importante que a perfeição, já dizia algum livro idiota.