Uma mão surgiu da porta e disparou cinco tiros no meio do teu peito podre.
Raiva que me consome, se permuta no sonho em bala de revolver, de metralhadora,
doces fagulhas, centelhos de respeito, de odio a voce.
Eu que já te via jogado sob os lençóis manchados,
a única coisa que me ocorria
era o que fazer agora com você.
Pensei em te jogar pela janela, mas ia ser ruim para a vizinhança. Poderia estilhaçar um carro, atropelar um cachorro. Não seria certo. Vê, como a tua carcaça atrapalha.
Você, dejeto de pessoa
ator de si mesmo,
agora sem vida,
teu corpo é pura embalagem.
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