novela vaga
Geovanna viajou o mundo. Tinha o nome da sua avó italiana, e no verão passado chegou até a passar por lá, uma cidadezinha, perto de Trento.
Depois viajou pela Hungria, pegou carona com egípcios na Sérvia, e terminou num barco rumo a Marrocos. Nunca mais veria aquelas pessoas, e essa era a graça.
Escreve do seu apartamento em São Paulo. Pensa em publicar um livro de viagem, um diário de bordo. Como ponto fixo neste mapa mundi, tem o apartamento da família. Como única neta, herdou dos avós uma cobertura dotada de vista, uma bela vista, dentro das possibilidades da cidade. Para São Paulo, ter horizonte é luxo. Geovanna possui um de 180 graus, pois mora perto do aeroporto, a 30 minutos.
Sonha bastante que voa. Pensa às vezes como seria vender tudo o que tem para viver viajando. Até enlouquecer.
Depois viajou pela Hungria, pegou carona com egípcios na Sérvia, e terminou num barco rumo a Marrocos. Nunca mais veria aquelas pessoas, e essa era a graça.
Escreve do seu apartamento em São Paulo. Pensa em publicar um livro de viagem, um diário de bordo. Como ponto fixo neste mapa mundi, tem o apartamento da família. Como única neta, herdou dos avós uma cobertura dotada de vista, uma bela vista, dentro das possibilidades da cidade. Para São Paulo, ter horizonte é luxo. Geovanna possui um de 180 graus, pois mora perto do aeroporto, a 30 minutos.
Sonha bastante que voa. Pensa às vezes como seria vender tudo o que tem para viver viajando. Até enlouquecer.