a escritura parece matar algo,
mas não como algo que morre,
mas como presa, que estatelada fica ali no chão,
para que se lembre.
Engraçado ler de exorcismos e de amores já passados,
a intensidade parece ser sempre a mesma,
quando se trata de paixão. Acho que só conheço a paixão.
O fantasma de junho virou estrela no ano novo,
quando olhei pro céu e decidi deixa-lo de vez,
que ele virasse estrela, pra ficar ali. Quando eu precisasse, ele estaria ali.
Me descobri mais romântica, ou infantil,
mas ele ficaria ali, aquele que eu amei.
Agora os amores já são outros,
parece estranho tentar aproximar o real do imaginário,
tantas pessoas fazem isso com facilidade. Para mim é dificil.
Me seduz o impossivel,
o tempo da paixao.
Essa vida materia materna, nao sei nao.