Cheguei no prédio, e um senhor barbudo conversava com o porteiro evangélico.
Ao fundo, o hall. O elevador descia do 2o para o A, onde fica o térreo.
Antes mesmo de poder abrir a porta, saiu uma senhora doce, com quem já havia cruzado algumas vezes. Muito falante e bem humorada. Ela sai do elevador preocupada mas sorridente. E mais uma vez, antes da porta poder se fechar, ela abre, e volta ao elevador.
Depois de tantos anos de casados, ela ainda se preocupava com o seu marido toda vez que chovia, pois ele trabalhava em Niteroi, e já estava tarde. Era o senhor que estava na portaria, e achei aquilo tão lindo, pois ela sequer chamou ele pra cima, queria apenas ver, se ele já estava lá.
Imaculada, chama-se ela. E do meu nome ela também se lembra.
Aproveitou e deu uma volta pelos 10 andares comigo. Fiz esse passeio contigo, se despediu.